sexta-feira, 27 de março de 2015

Abraão olhando as estrelas

São incontáveis como as estrelas,
As estradas e as pedras,
As alheiras
E as fogueiras.

Incontáveis as gerações
Que viram Um
Na promessa de muitos...

Avaros das suas recordações
Incontáveis
Registadas
No ter e haver
Do destino comum
Da senda dos exércitos e nações.

Porque são incontáveis os caminhos,
Os quadrantes e pergaminhos
Onde os compassos riscaram,
Na cabala das costas
E Oceanos,
A única rota que resta
Para dar paz aos nossos anos.

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