Trago a embriagez de frutos por fermentar,
E a suave doçura do mel nos meus braços.
Trago a luz do sol nos meus cabelos baços.
E muito mais do que queres desejar.
Não sei que desejo é este, de me dar,
E me oferecer em cada bago que trago,
pronto a fecundar os teus lábios com graínhas,
Quando temes cada um dos meus passos
E foges, com asco, dos meus abraços,
Correndo por florestas queimadas,
descansando em margens desviadas,
E dormindo sem saudades minhas.
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