quinta-feira, 2 de abril de 2015

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Segundo José Torres, presidente da Associação de Artesãos do Minho, ou segundo Avelino Lima, jornalista do Diário do Minho, ou segundo o tipógrafo  (ainda há disso?), no "Mercado da Páscoa" a decorrer em Braga até Sábado, há uma oficina do "pão dízimo", que foi o pão comido por Jesus Cristo na última ceia.
Será que um pão dava para dez pessoas?
OK. Vou ser didático. O dízimo era a décima parte do rendimento que os crentes judeus tinham de pagar aos sacerdotes. Regra doutrinal que depois foi praticada, sendo às vezes obrigatória e outras vezes voluntária, dentro de outras denominações religiosas ou como imposto civil  em vários Estados ao longo da História. Nada a ver com o pão ázimo, ou pão sem fermento usado pelos judeus nas suas Festas da Páscoa, de acordo com as indicações de Moisés.
Assim se fala em bom religionês.

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